segunda-feira, 19 de julho de 2010

Amigos são contados em apenas alguns dedos da mão esquerda

Eu ia começar escrevendo sobre alguma coisa melancólica. Ou desenvolver um texto que se refere á alguém, mas não o fiz.

Talvez o complexo da mente dos jovens que ainda não completaram nem a metade da segunda década de vida, seja mais complexa do que o pouco conhecimento prévio que tenho do assunto. Só sei, que muitas das atitudes que este grupo de pessoas tomam, intitula-se do que chamamos de “impulso”.
Impulso de experimentar o errado, talvez, mas filosofar sobre isso agora só me classificaria como mais desses autores de auto-ajuda, que vendem seus folhetins por aí.

Mas eu venho apenas fazer algumas colocações, conselhos só são uteis se os compramos, mas cada um deles tem seu preço. E na maioria dos casos, quando por ventura compramos um desses conselhos, não são a atitude inicial que o protagonista de um caso qualquer queria ter tomado antes.
Mas tentando enfocar o assunto em algo, percebi uma coisa. Não faz muito. Cada um desses – agora usando não explicitamente que me refiro á um grupo de pessoas em específico – precisam ter do que chamo: um pouco de ar.

E o que seria isso? Simplesmente quando chega um ponto que “eles” não agüentam mais as festas, o companheirismo sem compromissos com o próximo, a mente tão limitada dessas pessoas, os anseios tão baixos, as perspectivas tão mínimas...

É aí que entra o ar, ou melhor, a pessoa que é este ar. Quem vai olhar pro seu rosto e lê-lo e dizer “tudo que você queria ouvir”, é quem vai te ouvir, e não contar um a da conversa que tiveram, é quem vai te ligar pra saber se dormiu bem, é quem vai escutar o que tens a dizer, sem maiores represálias, é quem não está sempre com você, mas é quem nunca irá embora. Esse é seu amigo.
Que você, não significa tanto para ele, quanto ele para você. Que este amigo, sente você como uma semente, um bebê, que ele tem de cuidar...

Mas tudo que esse amigo quer que você veja, é que ele não é um bombeiro, que está ali só para apagar incêndio, - e mesmo que não pareça ele não se sente um diário – e que o que ele te proporciona não é gasolina, que você coloca no carro, e roda até ela se esgotar. O que de real ele quer? Que enxergues o mundo, talvez sem ele, e que essa vida, dura pouco, e que como ele, pessoas são difíceis de encontrar, mas destes grupos, tendo companheiros e amigos, escolha o seu, mesmo que haja sempre diversão, uma hora, todo baladeiro, desfruta de seu momento de solidão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário