sábado, 10 de agosto de 2013

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Sorriso Roubado

Já se fez aquela simples pergunta, "o que que te faz feliz?". Pelo menos grande parte da população - não só brasileira - desmotivada, já fez. E quando digo desmotivada, não me refiro a um "combustível" que faz com que as pessoas tenham incentivo pra seguir com seus respectivos afazeres com mais vigor. Talvez ela seja feita para avaliar o quanto precisamos para ser felizes, e não precisamente "o que"...

Alguns prezam as pequenas coisas. Um beijo roubado, um bilhete, uma serenata, uma rosa sem espinhos em um dia comum - no meu caso, o susto, uma demonstração de afeto um tanto quanto curiosa, ouso dizer. Aqueles detalhes que podem render um rosto sereno e lerdo pelo resto do dia, feito pela pessoa certa, ou como chamo "por aquela pessoa.

Outros com a guarda mais alta, que normalmente não recebem e nem sabem como agir a demonstrações de afeto, precisam "daquele presente" também dado por "aquela pessoa".

No geral, alguma coisa tem que fazer alguém sorrir, por mais ranzinza e cinza que seja a pessoa. Um sorriso não custa nada para ser feito, mas já quanto a seu preço...

Enfim, chego agora onde queria chegar. Não mais reflito sobre o que fazem as pessoas sorrirem, porque normalmente é algo limitado e que em poucas linhas qualquer cristão discorre a respeito. Mas ao invés de se indagar com "o que te faz feliz" você já se perguntouo "quanto custou minha felicidade?".

As pessoas nesse contexto são parasitas. Algumas de uma forma relativamente saudável são delas mesmas. Precisam apenas do próprio sucesso, das conquistas obtidas pelos próprios esforços para se sentirem realizadas e posteriormente felizes - realização e felicidade não são sinônimos, mas não tratemos disso aqui, pois não é o caso.

Outras, via de regra precisam de algo ou de alguém para se alegrarem. "Vou te fazer muito feliz" é algo que já fala por si e consequentemente não precisa das minhas legendas.

Como exemplo, casais apaixonados fazem um ao outro felizes, um capta a "essência" do outro. Um repõe a energia do outro, um se "alimenta" da felicidade que o outro lhe proporciona.

Seria muito feliz se de só alegrias e felicidades vivesse o homem, que para ser feliz se precisasse apenas de ver quem você ama satisfeito em te ter do lado. Sim, seria tudo muito bom, e claro, o mundo seria um lugar muito melhor de se viver.

Mas e se pra você ser feliz, alguém tenha que se machucar, ou estar se machucando pra isso? Alguém nao esteja dormindo a noite, alguém esteja com olheiras pela manhã, alguém entregue provas em branco durante vários meses, alguém perca o interesse e desacredite sobre muitas coisas, alguém sinta aquela dose de adrenalina que faz o coração se reprimir durante cada maldito segundo - muito conhecida como "aperto no peito" - alguém durma chorando com o celular na mão, esperando uma ligação ou algo perecido vir, mas nunca vem, alguém chore por você quando nostalgias culminam em sonhos ou no tédio da infelicidade, que alguém te mande músicas que lembra de você quando as ouve, que alguém chore por você...

Relativo o preço da felicidade, não? E alguém que esteja lhe financiando, não aquele que desfruta dela, mas quem sofre por ela, por você estar feliz, quase nunca é notado pelo outro, o outro está feliz demais pra se preocupar com você.

É bem puritano quando digo que enquanto eu dormia duas horas por noite, ia pra escola parecendo um zumbi da serie The walking dead,dava um sorriso amarelo pra nao parecer triste, assinava minhas provas de química e deixava as questões em branco, tinha a atenção chamada na segunda pela professora de teatro,chamaram minha mãe pela primeira vez na vida na escola, chorava ouvindo keep holding on, deitava no colo da irmã mais velha e apertava sua blusa até me sentir "segura", chorava mansamente - para ninguém da casa notar - até dormir... Isso tudo acontecia comigo enquanto alguém era feliz. E eu amei dada pessoa de tal modo, que se minha baixa estima era o financiamento de suas alegrias, hoje, posso dizer que indiretamente fui o motivo de sua felicidade. Tal reflexão, me deixa muito, mas muito contente. Se nao for puritano, sádico, talvez...

O que interessa, que não importa o "preço", não importa o que aconteceu comigo, ou com você que lê isso agora. Todos nós queremos ser felizes, queremos fazer e estar felizes perto das pessoas que amamos. Seja salariada com alegria ou tristeza, meu caro, sua felicidade sempre custa a de outra pessoa.


PS: estar feliz e ser feliz são coisas diferentes, ninguém encontra a felicidade, ela vem as vezes e deixa sua lembrança e isso é suficiente para mantê-la viva por anos.


Mr.J

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Cara metade

Existem vários mitos que definem como fomos criados. O do cristianismo, o de Darwin e sua teoria evolucionista... E o qual mais me fascina, o de Platão. Platão acreditava que quando Zeus nos criou, ele dividiu todos os seres humanos em duas partes e as jogou na terra, destinadas a se apaixonarem e procurarem pela outra metade que as completaria...

Não digo que somos metades ambulantes, não, não é isso. Só existe aquele "buraco" que tentamos encaixar qualquer coisa nele, qualquer "coisa", e quando digo "coisa" não estou me referinfo propriamente a pessoas... Essas "coisas" que não são a metades corretas.

Mas como saber que o que temos, esse outro grande "pedaço" que tentamos encaixar na gente, é a metade certa? Como saber se o que te completa não é só uma massa que se moldou ao seu encaixe, mas nao vai se fixar em voce?

Não, não existe uma forma de saber... Você tem apenas que viver com esssa "metade" e ver se ela vai ficar fixada em você... E tudo isso vai tempo, podemos usar por anos uma "máscara" colada com durex e estarmos com a "metade" errada. Aquela que não nos pertence...

Quando encontramos nossa metade, a queremos todo tempo. Queremos a mostrar a todos, todas as horas do dia não são suficientes...

Contudo, voce viveu sem ela muito tempo. E muitas vezes o que te completa, pode exceder, e então um mundo que deveria te completar, te prejudica... A metade pode ser demais... Pode sufocar, pode te padecer...

Então, cara metade, tanto cara vocativo, quanto cara de rosto... Sua metade, é seu outro pedaço, feita especialemnte para voce. E voce só saberá como és de verdade, o dia que ficar sim ela.

Pois quando o abraço vem, voce segura essa metade como se seu mundo todo estivesse em suas mãos, porque só quem é inteiro, sabe a sensação de estar enfim completo.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

"Soul sister"

Os sábios já diziam, quanto mais se afirma uma coisa, menos sua veracidade se torna válida. Apesar de respeitar muito tal frase, não concordo inteiramente com ela. Não vou tripudiar para dizer o que vim falar aqui. Queria poder dizer letra por letra o que agora esccrevo, mas já me enche de alegria, o fato de ter um meio, de voce saber...

As vezes, quando gostamos muito de uma pessoa, abraços, choques de toques corporais, beijos sem malícia, nunca são suficientes... Sempre queremos mais, sempre queremos demonstrar mais. Sei que a repetição de tudo que verbalizo que sinto, está se tornando desgastada, e tornado minhas palavras vãs...

Mas é curioso, escrevo, sinto, penso, pondero... E mesmo assim, metade do que passo para essas linhas, fica retido no que chamo de censura emotiva, que seria algo parecido com um simples bom senso de ponderar as palavras.

Eu queria ir direto ao que interessa, mas só de pensar que voce irá prender os olhos neste texto, que foi escrito por mim, que voce vai prestar atenção nele, de alguma forma, me faz crer que estou ao seu lado.

Dizer que eu te amo... Isso voce já sabe. Dizer que voce é importante, isso voce também já sabe. Dizer que voce desde que eu cheguei na sua cidade foi uma das melhores tres coisas que aconteceram desde que cheguei, voce também já sabe. O fato de eu ter o título de ranzinza, não ser “cute” com todos, voce também já sabe.

Mas acho que existe um pequeno detalhe, que escapou aos meus olhos ser ressaltado. E daí, se “eu abaixei minhas armaduras” e me permiti a algo novo, que nas atuais circunstancias me faz muito bem. O merito de tudo isso ter acontecido, é todo seu.

Voce que é a pessoa maravilhosa que me faz gostar todo dia mais de voce. Voce que é a pessoa maravilhosa que me faz sentir saudade de voce. Voce que é a pessoa maravilhosa que eu me vejo obrigada a escrever isso por voce.

Porque todo o mérito e horna que temos de alguém nos amar, não é pelo fato que levou essa pessoa a sentir isso, mas o que fizemos para ela despertar isso no peito. Parabéns minha moça, voce conseguiu, com simplicidade, deixando que eu ignorasse aqueles regras babacas de conceitos que eu tinha.
Cada vez eu sedo mais, cada vez voce me tem mais, mesmo não sabendo, cada vez mais voce exerce mais influencia sobre mim.

Por isso vim nessas linhas dizer, o quanto quero sua felicidade, fazer parte dela, e ser ela, pois se desejasse que voce fosse feliz, mas longe de mim, estaria mentindo.

Mas lembrando do que eu dizia no início, ter seu coração pra mim não é o suficiente, nem palavras, mas a definição por qualquer religiao que define alma, seria o mais próximo do máximo que eu quero de voce.

Porque mesmo que de injenuidade em esteja agindo, “o amor não faz o mundo girar. O amor é o que faz o giro valer a pena.” Eu te amo, nunca se esqueça disso, pra voce minha mais nova prioridade, SEMPRE ESTAREI disponível.

terça-feira, 5 de julho de 2011

"Torna-te eternamente respnsável por aquilo que cativas..."

Oi, tem já tem tempo que eu nao venho por aqui, mas sim, estou vivo. Não sei por onde começar. esse tempo todo sem vir aqui... Nossa, quanta coisa acumulada, mas enfim, vamos parar de delongas.

Eu já sabia. Ou melhor, eu esperava isso de voce. Mas nao dessa forma, nao como tudo aconteceu. Eu mais uma vez pus todos os defeitos de alguém amado em uma caixinha preta, o tranquei, ignorei o quanto pude... Mas no final, voce era tudo aquilo, voce fez tudo aquilo.

Mas, sabe por que doeu mais? Porque eu te cativava, eu cuidava de voce, ou ao menos eu pensava que o fazia. Eu quis te proteger das coisas ruins do mundo, aquelas que eu experimentei, me machuquei por elas, e nao as queria pra voce... Mas, eu te perdi pra voce mesma, para sua própria inconsequencia inoscente...

E agora? Não tenho o direito mais de cuidar de voce. E sabe por que não? Voce é assim, nao vai mudar. Meus dedos vão se calejar, minha boca vai secar de tamanho pranto, eu vou me entristecer... E voce? Nao vai mudar. Vai se enrolar nos próprios problemas... Vai mentir por vergonha e arrependimento, vai negar seus atos... Eu vou tentar me manter afastado, vou matar voce por dentro, ou ao menos tentarei. E mesmo que isso acontecer, o fantasma do seu corpo cheio de vida, continuando seu caminho, vai me assombrar. A cada foto tirada que eu nao participar, a cada atualização com semblante feliz sua... Tudo isso vai me incomodar. E sabe porque? Não é pelo simples sadismo de voce estar feliz, é pelo simples fato de eu nao mais fazer parte dessa felicidade.

E pensando por esses dias, na aura negra do meu quarto, tendo meu único momento de tristeza depois de tudo, após um telefonema seu, eu pensei em todas essas coisas. Não sei, sinceramente eu nao sei o que vou fazer. Mas saiba de uma coisa, eu lhe disse isso uma vez, que por te cativar, por ti serei eternamente responsável, por isso todos os seus erros me abalam tanto... Mas será que irão continuar me abalando, se suas mãos eu soltar, e te deixar seguir sozinha? Olha o que apenas seis meses sem a minha presença te fez. Eu esperei mais de voce, esperei o que eu faria, o erro nao foi só seu, achei que tinhas crescido, e te tratar como adulto, esse foi meu erro...

PS: A dor de deixar uma criança caminhar com as próprias pernas rumo a um caminho que ela nao sabe onde, para um adulto é enorme. Mas se nao o deixarmos seguir sozinhos, eles nunca, NUNCA irão aprender, e quando voce nao se importa mais, é quando voce vê que essa crinça cresceu, será que eu nao devia deixar apenas voce crescer? Serias responsável, e eu, nao teria motivos nem razões para me preocupar.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Quem não tem cachorro caça com gato

O céu já não estava mais tão claro. Apesar do mormaço estar denso no ar, as nuvens já haviam tapado o Sol, e a hora estava chegando...

No lugar de sempre, no galpão abandonado de trás da faculdade, a moça de traje esportivo, cabelos curtos calça jeans escura e blusa xadrez azul clara, se direcionava com um ar de espectativas...

Ao mesmo tempo, o rapaz ainda passava gel nos cabelos escuros em sua casa. Preparado para matar os dois primeiros tempos de aula...

Ela olhou pros lados no estúpido ato de conferir se estava sendo seguida. Concluiu que não. Tirou os óculos escuros. Entrou no galpão. Sentou em uma das caixas que estavam dispostaas no chão cinzento e empoeirado, a espera do rapaz.

Seu coração se contraía. O medo dele não chegar passou pelos seus pensamentos. o medo dele ter algo que o impedisse de ir até lá. O medo de ir mais uma vez sem vê-lo...

O rapaz andava rápido pelas ruas. Menos despreocupado que ela, sem dúvidas. Camisa sobreposta, cabelos arrepiados all star preto, como sempre...

Não tinha grandes receios, apenas o de perder alguma aula que o pudesse fazer falta...

Ela viu a silhueta dele nas sombras adentrando pela portinha quase imperceptível do lugar. Correu até ele. Pulou em seus braços e afogou sua cabeça no colo aconchegante do moço. Lembrou das noites que ficava só, a alguns quilômetros dele, matou seus pensamentos saquele abraço demorado. Ele passou a ponta dos dedos fina e géilida no cabelo sedoso e fino da moça. Caminhou até sua nuca quase nua, enroscou os dedos na parte de tráz. Aproximou o rosto dos dois e selou seus lábios por um isntante. O suficiente para travar a respiração dela, e contrair o coração dela mais uma vez.

-Demorei amor? - perguntou ele franzindo uma das sobrancelhas.

-Não muito - disse ela respondendo com um sorriso adolescente.

Ele pegou na mão dela, sentou-se junto ao balcão encerado do lado lesta do cômodo, habitado por ratos e aranhas. Não era o lugar mais romântico do mundo, mas era o lugar mais seguro para um encontro...

-Como foi a viagem? - perguntou ele limpando um pouco da poiera com um pano velho jogado por ali.

-Foi boa, tomei um remédio pra passar mais rápido. Por isso achei que passou depressa, assim a ansiedade em te ver ficou menor - disse ela desviando o olhar pros pés que calçavam um sapatênis amarelo fosco.

-Ah, como você é fofa - disse ela apertando uma das bochehcas dela, a fazendo contrair um sorriso.

-Queria gostar menos de você - disse ela bufando pelas narinas.

-Vai passar, você ainda é muito nova. Na sua idade tudo é mais intenso mesmo. Vai tudo ficar bem no final - disse ele mexendo em uma mechaa do cabelo castanho dela, que estava tampando seu rosto, colocando de trás de uma das orelhas furadas dela.

-Eu sei, vai passar, estou tentando - disse ela com um sorriso amarelo rodando os olhos até parar em um ponto fixo.

-Mas deixa eu te dizer - disse ele com aquele sorriso mais gozado que o de um coringa, de ponta a ponta no rosto, sem sarcasmo, que a fazia delirar e apgar todo o rosto dele, que despertava uma vontade agoniante de beijar sua boca. O fez rapidamente, ele sorriu, depoois voltou a falar.

-Bem - continuou ele prucurando as mãos dela e brincando com os dedos dos dois - estou afim de uma pessoa da minha sala, mas tem aquele rolo ainda de São Paulo que eu te disse semana passada. Estou muito afim mesmo. Mas é longe, e nunca nos vimos. Acho que vamos nos encontrar , o que você acha? - perguntou ele esperando uma resposta

-Eu te disse aquele dia. Minha opinião ainda é a mesma, você quem sabe...- respondeu ela direcionado o olhar de novo para os pés que balançavam -Isso quer dizer que eu rodei, não é...? - perguntou ela, traspirando as mãos, uma pergunta quase retórica, pois ela sabia a resposta.

-Não exatamente pequena - disse ele com uma gargalhada - não vamos discutir isso de novo. Você sabe que sempre vai ser minha amiga, mas não me atrai como amor. Gosto de ficar com você, mas se der certo lá, não vou dizer que você roudou. Acho muito baixo esse termo. Você só prossiguirá como minha amiga - disse ele olhando para ela elevando seu rosto, acariciando o queixo dela, passando o braço por de tráz de seu pescoço, brincando com o colar de ouro que ornava o colo da moça.

Ela deu um sorriso amarelo pra ele, travando a respiração e sentindo a garganta inchar, contendo o choro.

-Eu sei que não posso te dar tudo que você quer, o que voce gosta, mas...- ele colocou o dedo indicador nos lábios dela, aproximou o rosoto dele perto do dela, sua respiração chocou com os lábios da garota, a beijando de novo...

-Vai passar, isso vai passar, eu já tive sua idade...

-Falou o sábio da montanha agora, você é só três anos mais velho que eu...

-Boba...- disse ele rindo - mas te dizer, posso te contar como nos conhecemos, estou muito afim....

-Claro que sim - disse ela baixando o olhar - se for mais hot que eu, juro que te mato!

-Não, não é - respondeu ele com um sorriso.

Ela tentou prestar atenção com alegria no que ele dizia. Até que ela fingia um pouco bem estar feliz. A noite se consumiu, a conversa durou um pouco entre confissões, abraços e beijos.

Ele se despediu dela para rumar a faculdade. Ela se direcionou para casa. Se sentindou a pessoa mais só do mundo. A mais pequena. Olhou pro céu. Viu uma única estrela, lágrimas involuntárias caíram de seu rosto. Aquela frase recochetiava pelos seu ouvidos até aquele momento. A que ele havia dito.

"Somos apenas amigos, e eu te amo por isso".

Triste condenação do ser humano, é ter que esquecer um amor e ser condenado logo em seguida condenado por outro.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Transformações a parte

Quando era pequena, sempre me indagava, qual era a idade, que marcava minha vida, como "gente grande". Depois dos doze pensava que qualquer pecado já comprometeria minha alma ao inferno, mas tenho uma outra noção mais básica. O que marca são acontecimentos que além de mudanças no seu corpo, mais radicalemnte,influem no comportamento.

Se você, já se irrita com as piadas idiotas que seus amigos fazem, se você, liga a TV e a manchete fala sobre centenas de mortes no Iraque e a notícia não lhe interessa e muda de canal para encontrar "algo que preste", se você não se comove de seus pais chorarem por você quando está enfermo, se você se tornou ponderado e não diz tudo que pensa, se voce se submete até quando está certo...Parabéns, você se tornou um adulto conteporâneo e bem educado.

Mas, antes da grande maioria se tornar adulta, já foram adolescentes, que não engoliam tudo guela abaixo. Que os pais e o sistema diz.Contestávamos, e isso, é o que sempre fez o ser humano evoluir. O mundo gira em torno das perguntas, e não das respostas que já exsitem.

Se todos nós fossemos, o que eu chamo de eternos adolescentes, creio e garanto, que o mundo estaria melhor para se viver. Apesar de atribuirem a nós, a incosequência, se esquecem de nossa capacidade, de se importar com sentimentos, que logo depois de alguns anos, vamos rir por os ter sentido.

Os eternos adolescentes de hoje, a sociedade os vê como loucos, lunáticos. Que vivem no mundo da fantasia, popularmente dizendo. Por possuirem um corpo mais velho. Infelizmente eu já me tornei, o que todo mundo está condenado a ser. Um adulto. Mas sinto saudades do meu eu, que choro pois não sei onde o perdi. Ou melhor, onde o mataram...

O que rege o mundo, são alguma leis básicas. As seguimos, e quem vai contra elas, acaba se ferrando com o sistema que não aceita revoltas, ou você se adequa. Mesmo sem gostar, ou será vomitado dele, como uma minoria, ou uma comida podre no estômago.

Eu já fui um eterno adolescente, mesmo que tenha logo morrido novo. Me perdi de mim, me tornei blazé...E sabe uma pequena coisa triste, que nenhum eterno adolescente prevê, e quando dá por si, já está formado? É o inóspito dia, de sua lenta e gradual morte.