quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Transformações a parte

Quando era pequena, sempre me indagava, qual era a idade, que marcava minha vida, como "gente grande". Depois dos doze pensava que qualquer pecado já comprometeria minha alma ao inferno, mas tenho uma outra noção mais básica. O que marca são acontecimentos que além de mudanças no seu corpo, mais radicalemnte,influem no comportamento.

Se você, já se irrita com as piadas idiotas que seus amigos fazem, se você, liga a TV e a manchete fala sobre centenas de mortes no Iraque e a notícia não lhe interessa e muda de canal para encontrar "algo que preste", se você não se comove de seus pais chorarem por você quando está enfermo, se você se tornou ponderado e não diz tudo que pensa, se voce se submete até quando está certo...Parabéns, você se tornou um adulto conteporâneo e bem educado.

Mas, antes da grande maioria se tornar adulta, já foram adolescentes, que não engoliam tudo guela abaixo. Que os pais e o sistema diz.Contestávamos, e isso, é o que sempre fez o ser humano evoluir. O mundo gira em torno das perguntas, e não das respostas que já exsitem.

Se todos nós fossemos, o que eu chamo de eternos adolescentes, creio e garanto, que o mundo estaria melhor para se viver. Apesar de atribuirem a nós, a incosequência, se esquecem de nossa capacidade, de se importar com sentimentos, que logo depois de alguns anos, vamos rir por os ter sentido.

Os eternos adolescentes de hoje, a sociedade os vê como loucos, lunáticos. Que vivem no mundo da fantasia, popularmente dizendo. Por possuirem um corpo mais velho. Infelizmente eu já me tornei, o que todo mundo está condenado a ser. Um adulto. Mas sinto saudades do meu eu, que choro pois não sei onde o perdi. Ou melhor, onde o mataram...

O que rege o mundo, são alguma leis básicas. As seguimos, e quem vai contra elas, acaba se ferrando com o sistema que não aceita revoltas, ou você se adequa. Mesmo sem gostar, ou será vomitado dele, como uma minoria, ou uma comida podre no estômago.

Eu já fui um eterno adolescente, mesmo que tenha logo morrido novo. Me perdi de mim, me tornei blazé...E sabe uma pequena coisa triste, que nenhum eterno adolescente prevê, e quando dá por si, já está formado? É o inóspito dia, de sua lenta e gradual morte.

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