domingo, 5 de setembro de 2010

Menina dos meus olhos

Na maioria das vezes, quando faço um post me referindo a alguém, este mesmo, nunca sabe, nem se ler, que me refiro a ele.

Eu odeio falar sobre amizade. Sobre como eu acho que a coisa anda. Ou do que sinto por eles, que não se equipara a outro sentimento que desparta-se em mim. É singular demais. Mas bem – farei um pots exclusivo me desculpando por tadas as vezes que “viajo” enquanto posto – vamos ao que interessa.

Uma de minhas características mais marcantes, é: pequenas grandes coisa, eu nunca esqueço.

E dentro destas pequenas grandes coisas, esteve um episódio em específico. Foi a oito anos atrás. Quando aquele aluno calado e quieto entra na escola, tímido e sem conhecer ninguém.E o que agrava mais, é que esse aluno era uma criança.

Este aluna eu já fui. Nem sabia o que era a definiçao de uma amizade. E um dia, depois de já conversar com você por algum tempo, pedi para que a partir daquele dia, partilhassemos de uma relação passada do cordial, e leal como é uma amizade – talvez assim fique menos ridículo do que se eu dissesse:vamos ser amigos? Mas acho que nem deste ponto dimunui a estupidez da frase.

Respondeu-me que já eramos, então bufei todo ar que havia pegado, e limpei o suor de minhas mãos, uma missão cumprida. Com o tempo, você me dava mais atenção, e eu nunca classifiquei isto como mera pena.

Apesar de nunca falar muito, eu gostava sempre de estar próximo.

Até que sua mudança encerrou nossos anos de coleguismo, e uma amizade escolar que era a única que eu tinha notícia. Quando seu lugar entre nós não era mais lembrado, o grupo de meninas fechou-se mais, e eu não mais quis corres atrás dele, ficando só.

Minhas palavras foram ficando cada vez mais raras, e uma mera conversa jogada fora entre pré-adolesentes não me era muito atrativa...

Eu “atalhei” bastente coisa.

Mas o que eu gostaria de dizer com isso? Esse tempo, que eu passei pensativa, tirei as conclusões que formam meu comportamento atual.

Com a falta de nossas conversas, voltei-me pra mim. Vi que correr atrás de um grupinho ginasial era perda de tempo, se sem ele, eu já tinha sua companhia, e pra que ele, se eu não teria sua comanhia de volta?

Entre o espaço dos meses que eu não te vi, a os dias que falei com você rapidamente na rua, aconteceram muitas coisas. E “você estar por fora” destas coisas, não poderia lhe render um comprtamento que foi a consequência de feridas que outrem me causara.

Para continuar nossa amizade, a cresci assim como eu com o passar dos anos.

Substituí as conversas de parquinho, por assuntos mais atuais...

Eu teria mais coisas a dizer, mas tenho um pequeno “defeito de fábrica” . Quando tenho mauito pelo que falar, ou me atrapalho, ou falo muito pouco para encurtar a ópera.

Crescemos. Talvez sua questão de minha presença seja menor da que eu tenho por você, mas isso realmente não me interessa. O que importa, não é o que as pessoas tem por nós, e sim o que elas ensinam.

Bem, á todos os tipos de amigos, cada qual, possuo um que se encaixe. Você é dos que não estão perto, mas na verdade, nunca esteve longe.

PS: como eu, poderia esquecer, da pessoa, que foi meu primeiro amigo?

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