terça-feira, 29 de junho de 2010

As sombras nunca mentem

Alguma vez já se olhou no espelho, e não viu você, e o cenário por trás de suas costas? Creio que isso nunca tenha acontecido, pois é hipotético demais para ser real.

Da mesma forma como o espelho reproduz a imagem com exatidão de tudo que estiver ante dele, mesmo com dimensões distorcidas, as sombras, são um segundo lado de um objeto ou pessoa.

Nos grandes arranha céus das metrópoles, as sombras caminham pelas ruas estampando em maiores tamanhos – ou menores – o comprimento original de seu dono, dependendo da altura do Sol.

Mas, mesmo que as sobras representem uma imagem duplicada de outra coisa, ela nunca reproduzirá com exatidão o que “copia”.

Assim como as sombras a personalidade, ou o “ser” humano individual em si, são vistos de uma forma que originalmente não são.

Porque assim como o relógio solar, estamos em segundos ou minutos diferentes, no passar dos sessenta minutos que formam a hora. E decorrente a isso, não temos a mesma sombra em todos os momentos do dia, e por isso, uma mesma pessoa pode nos ver de várias formas ou tamanhos, em diferentes horas da vida.

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