domingo, 13 de junho de 2010

A morte do poeta

Darwin pregava a teoria da seleção natural, que os mais adaptados e fortes ao ambiente sobreviveriam. Hoje em dia, existe uma seleção parecida, ( que não é o darwinismo social) , entre as pessoas. No mundo atual em que vivemos, todos nós, somos diferentes, ( porque mais uma vez, ninguém é igual), mas "eu", que vos relata, sou um eterno poeta, e pessoas assim como eu, não conseguem viver neste mundo de gigantes monstros, torneados de indiferença humana, e de faces multifacetárias.
Os acontecimentos frios, e calculáveis do intro psicológico mais imundo que existe, nos ofega, o escárnio a dor, mesmo que seu possuinte tenha a cruz pequena, é ilógico.

Mas chega um ponto, que a cabeça dá um nó, a frase "eu não aguento mais" corta a garganta de tanto ser repetida.

E um belo dia, depois de momentos de choro, e sucessivos soluços, vai-se esquecendo certas coisas, a questão do cumprimento cordial é esquecida, lamurias ficam intoleráveis, a um ouvido que antes amava ajudar.
Acorda, fita a nada, e pega o sapato ( que não será o primeiro nem o último) entra na caminhada junto com muitos outros, e quando perceber, está numa fila, sendo agora, o que mais abomina.

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